Assisti recentemente a montagem teatral do livro O FILHO ETERNO, em cartaz no Rio de Janeiro, precisamente no Oi futuro Flamengo, a adaptação foi feita pelo Bruno de Lara Resende e a encenação ficou a cargo da Comapnhia teatral Atores de Laura , que dispensa comentários, o povo é bom!É um monólogo brilhantemente interpretado pelo Charles Fricks e traz ainda a direção visceral do Daniel Herz.Em cena um homem atormentado com a descoberta, nos anos 80, que seu primeiro e desejado filho tinha síndrome de Down.O espectador a todo momento é convidado e intimado a dividir essa angústia, seja pela ação, pela luz, pelo texto ou pelo personagem.É cruel.
Até a medoinha sênior crítica Barbara Heliodora "curtiu!"Não que isso diga muita coisa, só prova que ainda lhe resta um pouco de sensibilidade!Ah, eu não podia deixar passar.
Voltando ao que interessa, é um super espetáculo, vale muito a pena assistir e se impactar, afinal tudo que é humano nos diz respeito.
Realmente brilhante! Já havia lido e me apaixonado pelo livro do Cristovão Tezza. O autor teve a coragem de expor um sentimento que ninguém tem coragem de assumir e/ou compartilhar. Charles Fricks deu assustadoramente vida àquele personagem abstrato, o pai do livro e o pai personagem encarnado eram a mesma pessoa. Enfim, intenso, impactante, profundo, real. Super curti.
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