sexta-feira, 5 de abril de 2013

Em primeira pessoa.

Provavelmente será o seu caso mais infinito. O problema é quando ele fica constante. A questão é quando ele fica vibrante, a dúvida é quando ele fica começo. Não gosto de recomeços até porque não acredito, acredito sim, em pausas, inicio e meio. Jamais em fim. Fim é o começo da próxima novidade. E o começo é a porta ao lado do fim. Ambas devem estarem sempre abertas, permitindo a circulação dos sentidos, dos ventos, das flores e cores. Há de não esquecermos dos vícios, eles permeiam o infinito e com força viram realidade no finito. Aquele dia começamos a sorrir, no outro andamos de patins e 487 dias depois, fumando um cigarro, decidimos partir. É o fim? É só ir. Nos meus finais felizes, quero substiuir o the end. Na ânsia da pele quero deixar o até breve. É tão mais íntimo até logo. A propósito gosto de intimidades, as de fogão e de lençóis. Não sei se é bom ou ruim, mas assim sendo, sigo. E seguir assim percebo o outro e principalmente a mim. Numa tarde, ela atravessava a rua. Eu do outro lado. Ela vinha e eu ia. Eu olhava os muros e ela o farol, seria o fim do inicio? Não. Seria contudo o inicio do sim.

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