sexta-feira, 8 de março de 2013

Experimente vida, a sua.

Que tal experimentar a vida? Não essa de costume, a vida que você ainda não sabe. Quando tudo começou você não sabia de nada, nem de onde vinha, nem para onde ia. Quando tudo começou, você, eu e ele, éramos todos só desejos. Sem formas, líquidos. Pode ser assustador experimentar, mas também pode ser assustador tomar rivotril e sangue. Depende da sua disposição em lançar-se. Viver também uma outra vida, pode exigir simplicidade ou vaidade, mas isso tira-se de letra, o importante nisso tudo é o êxtase derradeiro, o afago no amâgo dado por alguém de perto, íntimo, tu. A vida dos outros, tem protagonista, no máximo nela, se tiver sorte você será o antagonista, nunca o mocinho, nem a mocinha, esses são facilmente esquecidos na primeira tempestade. Não me entenda mal, nem saia por aí distribuindo descasos, seja caso e case, mas não precisa sorrir sempre, porque as vezes sorrir por dentro é melhor. No mais, troque a Europa em julho pelo sertão nodestino, seus olhos verão no verão verões. Seja audacioso. Mesmo amando jazz, um dia dance axé, só pra saber a sensação que milhares tem. Beije amigos e não passe tantos outonos sem vê-los. Não se acomode. Nade. Contra a maré e a favor da corrente, correntes as do bem, essas. Pixe um muro. Toque a campainha do outro e principalmente a sua. Tente, no mínimo pode dar certo. E com fé dará.

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