sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Toda nudez será aplaudida.

Foi com essa frase que uma amiga querida me brindou. Ela viu uma foto minha quase nua. Ela parafraseou Nelson. E eu adoro Nelson e ela. De uns tempos pra cá ficar nua tem sido natural, como eu sempre imaginei que deveria ser. Estar nua é a forma mais libertadora de exercer os seus sentidos, você é arte, pura, crua, nua...sua. Não tem máscaras. Tem carne e osso, proteção altamente pretenciosa e confortável. A conexão pura corpo e mente, entre você, o mundo e o outro, que não é o mundo. O Outro é uma coisa sua e peculiar sendo extremamente particular aos olhos dos outros. Tenho achado lindo a nudez, ela vibrante, reluz cores, reduz medos. Experimente despir-se pra você e de você. Comece numa noite quente, são as melhores. Aceite o tempo. Receita fácil: fique descalça, depois descalce os peitos e por fim a alma. Depois transe com você e goze. Viaje, seja competente. Vire os olhos, grite e por fim, espanque o travesseiro. Esta ali o seu templo, seu parceiro mais fiel e devoto. Não esqueça: Todo corpo é também uma forma de oração. Sua morada mais antiga e sim, por hora ou por vida definitiva. Eu vejo o corpo nu, aquele que se mistura ao meu, claro, e troco.É de uma singularidade, é liso, é bonito e me devasta quando entra no meu. Trago nele a minha falsa simplicidade, mas a história verdadeira sobre a minha singela histeria e flexibilidade. E ele ainda vai contar muitas e tantas outras prosas. Espero eu.

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