segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Com fé.

Foi assim: mesmo gostando de números ímpares, 2011 foi o pior ano da minha vida. 2012 foi insosso do começo ao fim, e 2013, confesso era a minha esperança. Conheci a pessoa mais especial da minha vida, eu. Não se trata de egocentrismo, vai além, trata-se de saber sobre a pessoa mais constante da sua existência, você. Assim sendo e sabendo você esta apta pra conhecer o outro. Descobrir-se em você mesmo é um trabalho árduo, há nisso tristeza e alegria, medos medonhos e sonhos claros. Há também poesia. Foi um ano inspirador, gerei, beijei, amei, fiz, desfiz. Descobri recantos e encantos em mim e no outro. Senti coisas pela primeira vez. Senti uma manada de elefantes no estômago. Uma emoção tão forte que minha alma vibra e em seguida tira a sua pra dançar. E eu amo dançar Bowie com você e depois voltar pra casa a pé e abraçadas e bêbadas e tudo tanto. Acho gente feliz chique, eu sei que a vida não tá fácil, mas com fé a gente vive. E eu tenho. 2013 se despe e se despede e eu continuo aqui. E quero ficar aqui por muito tempo, muitos carnavais e outros outonos. Confesso que minha alma antes nua, tem usado nas noites de frio jeans. Cuidei e fui cuidada, joguei imagem e ação sem roupa e abri meu coração pra um desconhecido de meia idade. Ele tinha lindos cabelos grisalhos e um olhar edredon. Eu gosto dele. Acho que tenho aprendido a gostar mais na mesma intensidade de gostar menos, jamais não gostar. Para o não gostar, eu prefiro o não existe. Desconheço o mal e reconheço o sorriso puro, largo. E para você ano, eu deixo o meu melhor sorriso. E assim, foi.

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